“SIM. A CORRENTE DA PAZ SE APRIMORA A CADA DIA, PARA CONTINUAR SENDO INSTRUMENTO DE TÃO IMPORTANTE MENSAGEM! ” A pessoa que indagava ouviu esta resposta; ficou muito comovida ao saber que nossa Instituição, Veículo da Obra – esse arcabouço físico que sustenta na Terra a Ideia de Paz, como Luiz Goulart a concebeu… Sim, a Corrente da Paz continuava a existir, apesar da ausência física de seu fundador, desde 2002.
Temos orgulho de sermos parte desta bela Resistência, há 13 anos: bem sabemos como resistimos, e bravamente, a inúmeros e inesperados desafios, vindos de todos os lados – e que nos fizeram evoluir e aprender a solucionar questões materiais e até mesmo morais , mantendo o soerguimento das Colunas da Casa – e tornando-a digna de receber a comunidade dos que buscam a vibração da Paz e do Cristo.
Esse fato nos reportou à “Grande Viagem” – página que Luiz Goulart escreveu no início da década de noventa, acerca dos que se afastam carmicamente do Veículo da Obra, julgando-o por seu limite, ou pela falibilidade de seus membros… Os que abandonam o Barco (“Navio que apita distante…”) perdem o segredo de seu movimento evolutivo, e nem imaginam a força que continua nos impulsionando mais além, trazendo aos que perseveram ( ou os que a Boa Lei concedeu a graça de perseverar) renovadas alegrias, pelas possibilidades de aprendizagem e amadurecimento, à Luz dos Mestres – sem jamais se afastarem daquela Medida de Ouro que inspirou o Instrutor na transmissão da Mensagem de Paz ao coração da humanidade.
Em dado trecho, afirma o Mestre-Poeta: “Lembra este fato o comandante de um navio que programou cortar os mares e, por vezes, ancorando em alguns portos, seguiu o roteiro infinito, por outros distantes Oceanos… Alguns viajantes resolveram desembarcar em algum porto, perdendo o prosseguir da viagem.”
Lembramos deles… Até com nostalgia, às vezes. Mas, aos perseverantes, o Comandante ordena de continuar – indo pelas plagas desse Oceano que nos impele, com seu movimento tão próprio… Só uma exibição imprópria de poder, tendo a vaidade, o orgulho e a ambição contrariados, é que tornaria insensível o coração… A ponto de perder e de não ouvir mais a regência do Primo Motore do Ideal! Pressenti-lo é pressentir esse movimento durante o dia e à noite, na expansão e na contrição, no tempo de recolhimento ou de união… Ah, tarefa difícil , sem a acalentadora voz do Mestre-Poeta, que valia mais que qualquer bússola!
Mas ele nos deu a a régua e o compasso – e nos instruiu a buscar em nós mesmos, pelo fio intuitivo de luz, o segredo da continuidade, convidando-nos a praticar em nós mesmos e com os irmãos a Medida de Ouro do Ideal. Ela é nossa bússola. Avante, companheiros! Como companheira e cofundadora, saúdo a todos e uno minha voz à de todos que compõem esta divina “Comunidade sem Limites”: FELIZ ANIVERSÁRIO, CORRENTE DA PAZ UNIVERSAL! (Lucia Magalhães)